Manual para Acessibilidade aos prédios residenciais da cidade do Rio de Janeiro

Pode entrar, a casa é sua...

Pelo que vimos até agora, podemos compreender porque o espaço acessível é justo, útil e confortável para todas as pessoas. Para aqueles que no processo natural da vida vão envelhecendo e ganhando limitações com o tempo ou para outros que tiveram acidentes no percurso. Para nós, mas também para nossos familiares e amigos que vêm nos visitar. Para eliminar as barreiras do lugar onde vivemos, precisamos observar alguns padrões...

A calçada sem carros estacionados, sem equipamentos no meio do caminho e sem plantas e raízes que dificultem a passagem das pessoas é um ideal a ser perseguido por todos, mas também depende da nossa atitude individual.


CHEGANDO AO PRÉDIO

O Passeio

Assim como as circulações internas, o passeio em frente ao prédio tem que estar livre de obstáculos e com o piso nivelado. Os fradinhos ou grampos evitam carros estacionados na calçada, mas causam acidentes entre os pedestres em geral, principalmente os portadores de deficiência visual, e dificultam a livre circulação de idosos, pessoas empurrando carrinhos de bebê, com andadores, muletas e em cadeiras de rodas.

O Jardim

• Os caminhos quando são demarcados, planos, nivelados e com juntas bem estreitas, permitem sua utilização com conforto e sem riscos, ao contrário dos pisos irregulares, de pedriscos ou paralelepípedos, que dificultam o deslocamento da cadeira de rodas.

• As grelhas deverão estar instaladas no sentido transversal ao maior fluxo, niveladas com o piso e com vãos de, no máximo, 1,5cm, como diz a norma técnica.


Mas o melhor mesmo é que o espaçamento para escoamento das águas não ultrapasse meio centímetro, para evitar acidentes com a rodinha fina de alguns modelos de cadeira de rodas ou com a ponta da bengala utilizada pelas pessoas cegas.

Essa providência também é válida para o passeio, assim como a separação entre o caminho e a área ajardinada com uma pequena mureta. Isso ajuda a pessoa cega a se guiar e a não cair sobre as plantas.

Toldos, barras e planos, entre outros, precisam ser instalados em altura superior a 2m, para não impedir nem dificultar a circulação e evitar batidas na cabeça.

Árvores e plantas que se projetem sobre os caminhos, também podem causar grandes transtornos para quem tem baixa visão. O ideal é que os ramos das plantas fiquem dentro do limite dos canteiros. Para prevenir acidentes, vamos evitar as espécies venenosas ou agressivas, com espinhos ou galhos pontudos, próximas às áreas de circulação.

A rampa de acesso de veículos à garagem não deve ser considerada como solução de acesso para pedestres.

As entradas

É desejável que todas as entradas sejam acessíveis. Não é bom, por exemplo, que a entrada de serviço esteja adequada, mas a social só tenha degraus como possibilidade de acesso. O correto é buscar uma solução para facilitar a passagem por ambas as entradas, de forma a igualar o acesso para todos e não desviar a pessoa para um percurso alternativo.

Interfones e Porteiros Eletrônicos

A altura correta para a instalação de interfones e porteiros eletrônicos está entre 80cm e 1,20m do piso, com a colocação da numeração correspondente em braille, junto a cada botão de chamada dos apartamentos.

 

Para copiar o Manual para Acessibilidade, em formato PDF, clique aqui (arquivo com 5.085Kb).

Ou consulte o manual diretamente:

- Reconhecendo nossa diversidade
- Adaptando o lugar que vivemos
- Dimensões básicas que devemos conhecer
- Símbolo internacional de acesso
- Detalhes e cuidados no prédio
- Pode entrar, a casa é sua...
- Acesso a portaria
- Na portaria
- Circulando nos andares
- Nas áreas de recreação
- É bom lembrar que...
- Documentação necessária para licenciamento de obras de adaptação
- Órgãos que licenciam obras na cidade do Rio de Janeiro

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