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Associação dos Moradores do Jardim Uruçanga
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Associação dos Moradores do bairro Jardim Uruçanga, localizado numa das áreas mais privilegiadas da Freguesia. em Jacarepaguá, no Rio.
 
   

Os pombos vivem aproximadamente 15 anos na natureza, e somente 3 a 5 anos nas cidades, devido a doenças provocadas pela alimentação inadequada, maus tratos e excesso populacional. Formam casais por toda a vida, tendo 4 a 6 ninhadas por ano, cada uma com até 2 filhotes. Os ovos são incubados por 17 a 19 dias e os filhotes começam a voar com cerca de 30 dias. Tornam-se adultos entre 6 a 8 meses de vida.

Os pombos estão sempre à procura de 3 componentes: água, alimento e abrigo. Podem passar dias sem ingerir alimentos sólidos, mas não podem sobreviver sem água, de que dependem muito. Como o ciclo reprodutivo dos pombos é regulado pela oferta de alimento, é de grande importância observar este fator para controle das populações de pombos.

DOENÇAS QUE PODEM SER TRANSMITIDAS:

O contato com suas fezes pode causar principalmente problemas respiratórios leves, contudo também são relatados outros mais graves como meningites e encefalites. Podem ser responsáveis pela transmissão inúmeras enfermidades de importância em saúde pública como:

- Histoplasmose ou Doença de Darling:
Tem os sintomas de uma gripe, e pode persistir por várias semanas. Chegar rápido ao diagnostico não é uma tarefa fácil. Tem afinidade pelo sistema respiratório, gerando desde infecção assintomática e uma infecção com febre, dor torácica, tosse, mal estar geral, anemia, hepatite, etc.

- Ornitose, Psitacose ou Febre dos Papagaios:
Doença infecciosa aguda, com afinidade pelo sistema respiratório. Ocasionada por inalação de poeira contendo fezes secas, pode ser difícil de detectar. Os sintomas geralmente são febre, cefaléia, mialgia, calafrios e tosse.

- Salmonelose:
Doença causada por bactéria. Produz uma infecção intestinal, com febre, dores musculares e dor de cabeça. Podem ainda ocorrer dores abdominais, náuseas, vômitos e diarreia. A doença afeta principalmente as crianças e os idosos.

- Doença de Newcastle:
Doença causada por vírus. Costuma afetar os olhos, causando conjuntivite, dor e lacrimejamento. Às vezes, surgem ligeira febre, calafrios e faringite.

- Criptococose, ou Blastomicose Européia:
Infecção grave determinada por uma levedura. Transmitida pela inalação de poeira contendo fezes secas de pombos contaminados. Compromete o pulmão e tem afinidade pelo sistema nervoso central, podendo levar ao desenvolvimento de meningite, especialmente em crianças e imunodeprimidos. Outros órgãos podem ser atingidos como pulmões, rins, ossos, fígado e lesões de pele. Gera febre, tosse, dor torácica, sonolência, rigidez na nuca e confusão mental.

Outras doenças importantes:
Existe a possibilidade dos pombos participarem na transmissão de Candidíase, Aspergilose, Erisipela, Influenza e outras doenças. Existem trabalhos que incriminam os pombos de hospedar mais de 50 espécies de patógenos e causar ainda alergias, problemas respiratórios como asma e pneumonias, dermatites e outros incômodos.

O PIOLHO:

O piolho de pombo não é o piolho humano, são parasitos encontrados também em outras aves silvestres, especifico de penas, das quais se alimentam, sendo que alguns também sugam o sangue dos pássaros.

Mesmo que eventualmente passem para pessoas, não sobrevivem por muito tempo mas podem, neste período, causar dermatites ocasionais.

PROBLEMAS AMBIENTAIS:

- Suas fezes são muito ácidas, e podem danificar pinturas objetos de metal e bronze, fachadas e monumentos.

- As fezes dos pombos podem contaminar a água e alimentos, tornando-os impróprios para consumo humano.

- Em locais onde os pombos são alimentados ocorre proliferação de roedores e insetos.

MÉTODOS DE MANEJO POPULACIONAL:

Supressão alimentar torna-se fator limitante prioritário de controle, com resultados diretos na redução do potencial reprodutivo e da densidade populacional destas aves. A supressão ou redução da oferta de alimento está, no entanto, na dependência de postura da própria população, principalmente de crianças e idosos, que representam os principais provedores de alimento para os pombos.

CUIDADOS GERAIS:

Considerando-se que as fezes dos pombos são elementos de alta propagação de micro-organismos patogênicos, a limpeza dos locais infestados constitui medida prévia obrigatória em qualquer ação de controle. Recomenda-se umedecer as fezes com água, água sanitária ou outro desinfetante, procedendo-se, então, a limpeza e descontaminação do local. O uso de máscara protetora ou pano úmido protegendo as vias respiratórias (boca e nariz) é de extrema importância, pois a inalação de partículas de fezes ressecadas pode induzir a ocorrência de doenças como histoplasmose, criptococose e psitacose.

MUITO IMPORTANTE:

- Não alimentar os pombos para que eles tenham sua função na natureza preservada e sua população permaneça em equilíbrio.

- Recolher sobras de alimentos de animais domésticos, aves de gaiola e criações para não servir de atrativo para pombos, roedores, baratas e etc.

- Reduzir gradualmente o alimento ofertado aos pombos para que haja uma melhor readaptação das aves no ambiente. Desta forma as aves reaprenderão a procurar alimento por conta própria, migrando gradativamente para outras regiões.

Fonte:
Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho
Superintendência de Controle de Zoonoses, Vigilância e Fiscalização Sanitária
Secretaria de Saúde
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

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